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Sindicato do Proletariado arranca no Dia dos Trabalhadores




O Sindicato do Proletariado, empenhado em romper com sindicalismo elitista, burocrático, reformista e oportunista, correia de transmissão de interesses pequeno-burgueses, arranca hoje, primeiro de maio, Dia dos Trabalhadores, com a sua primeira campanha de divulgação e sindicalização online e nas empresas, junto dos trabalhadores.


Durante o próximo trimestre estaremos em cerca de trezentas médias e grandes empresas,

nos distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e Braga, junto dos

trabalhadores, dando a conhecer os nossos objetivos e a necessidade de organização e luta do proletariado, dos trabalhadores mais desfavorecidos, premente neste cenário de crise

inflacionária e austeridade encapotada.


É nosso objetivo de médio prazo alargar a nossa base de associados a todos os distritos do país e aos trabalhadores das pequenas empresas.


O Sindicato do Proletariado surge da necessidade de criar um instrumento de organização e luta coletiva que sirva os interesses dos milhões de trabalhadores, sobretudo os mais desfavorecidos, que não se reveem no sindicalismo retrógrado, conservador, elitista e refém de partidos políticos nos quais se organizam sectores sociais burgueses e pequeno-burgueses.

Em Portugal menos de 8% dos trabalhadores do sector privado são sindicalizados. A grande maioria encontra-se despojada de ferramentas organizacionais, institucionais, jurídicas, que lhe permita fazer face à exploração, à precariedade, aos baixos salários, ao assédio laboral, às más condições de trabalho. Sem estes meios a defesa dos seus mais elementares interesses torna-se impossível e a progressiva participação na gestão coletiva, proletária, da produção, nos próprios locais de trabalho, e nas grandes decisões políticas, no campo institucional, uma autêntica miragem.


Queremos inverter esta tendência que já dura há décadas e se instalou logo após o Período Revolucionário 1974-1975. Somos um coletivo de trabalhadores empenhados em dar a palavra a quem trabalha – aos trabalhadores mais desfavorecidos, aos precários, aos imigrantes, aos trabalhadores racializados, em suma a todas e todos aqueles que geram com o seu trabalho a riqueza do país. Para isso a união e luta coletiva são as únicas soluções.


A quota do Sindicato do Proletariado é de 0,5% do salário ilíquido do associado, ou seja, metade do que é cobrado pela generalidade dos sindicatos. Significa isto que um trabalhador com salário ilíquido de 750€, por exemplo, pagará uma quota mensal de apenas 3,75€.


Além disso, compreendemos que um trabalhador precário pode ser facilmente prejudicado pelo facto de o patronato ter conhecimento da sua sindicalização. Assim, asseguramos a possibilidade de a quota sindical ser descontada através de débito direto em conta, ao invés de ser cobrada no salário, pela empresa, garantindo assim o necessário sigilo e preservando o trabalhador de eventuais represálias.

Estamos certos de lançar assim as bases para um sindicalismo inclusivo, acessível, moderno, democrático, proletário e assente no princípio estratégico de que quem gera a riqueza deve ser quem faz a sua gestão e quem dela usufrui.

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