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Sobre a Greve de 15 de setembro




O Sindicato do Proletariado convocou uma greve a realizar, durante o dia 15 de setembro, por todos os trabalhadores dos sectores que representa, com o objetivo de combater a inflação, nomeadamente reivindicando um aumento salarial de 150€ para salários até 1500€.


As centrais sindicais CGTP e UGT foram contactadas, com cerca de dois meses de antecedência, no sentido de connosco debaterem a articulação de reivindicações e acções para esse dia de greve e de luta. Não obtivemos qualquer resposta da sua parte. Só podemos supor que o sectarismo, o elitismo e a defesa de outros interesses, que não os dos trabalhadores mais desfavorecidos, estejam por trás deste silêncio.


"Não baixaremos os braços! Continuaremos a apoiar todos os trabalhadores que recorrem ao Sindicato do Proletariado (...)"

Foi possível apurar que a adesão a esta greve foi, infelizmente, muito baixa. Sabíamos que seria difícil garantir uma adesão extensa à greve, dados os nossos escassos meios e o ainda pequeno número de associados. As expectativas confirmaram-se. Assumimos essa derrota, que se deve também à recente fundação do sindicato, que conta apenas quatro meses e meio de existência, à desorganização dos trabalhadores, sobretudo dos mais desfavorecidos, e ao já referido descaso das centrais sindicais.


Não baixaremos os braços! Continuaremos a apoiar todos os trabalhadores que recorrem ao Sindicato do Proletariado, a lutar pela sua sindicalização, pela sua organização, combatendo em prol dos seus interesses e legando-lhes as ferramentas necessárias para que sejam capazes de os defender por sua própria conta e com elevada consciência de classe, sindical e política.


Estamos na luta, porque agora há um sindicato não cede ao patronato!

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